Tecnologia

Gêmeos Winklevoss querem bitcoins na Bolsa de Valores

Na última terça-feira, os gêmeos se reuniram com responsáveis pela regulação do mercado financeiro para apresentar o Math-Based Asset Services

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 13h39.

São Paulo – Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, conhecidos por disputarem a autoria do Facebook com Mark Zuckerberg, pretendem realizar uma proposta formal junto às agências reguladoras americanas para que a moeda virtual bitcoin possa ser negociada na Bolsa de Valores.

Na última terça-feira, os gêmeos se reuniram com responsáveis pela regulação do mercado financeiro para apresentar o Math-Based Asset Services, ferramenta que servirá para administrar a carteira de investimentos em bitcoin. Com isso, a moeda virtual poderia ser negociada na Bolsa de Valores como a ação de uma empresa.

Em reportagem do jornal americano New Tork Times, os irmãos Winklevoss afirmaram que tinham mais de 11 milhões de dólares em bitcoins, a maior fortuna oficialmente declarada da moeda virtual.

Criado em 2009, o bitcoin não é regulado por nenhuma agência oficial, é emitido por computadores de diferentes locais do mundo e oferece anonimato para os usuários que realizam transações com o dinheiro virtual. Apesar da cotação da moeda ser volátil, um bitcoim equivale atualmente a 194 reais.

Ainda não utilizada em grandes negociações, a moeda começa a atrair a atenção de investidores, que acreditam na popularização desse tipo de transação financeira.

Mesmo assim, a Bolsa de Valores americana ainda não se pronunciou sobre as propostas apresentadas pelos gêmeos Winklevoss.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBitcoinbolsas-de-valoresMoedas

Mais de Tecnologia

JD.com intensifica investimentos em inteligência incorporada com novas startups

Com reforma tributária, Serpro se prepara para processar 800 bilhões de operações por ano

Apple prepara iPhone dobrável e acende esperança em mercado que deve encolher 4%

Empolgação com robotáxis é precoce, dizem analistas do HSBC