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Nova técnica de impressão permite a deficientes visuais “sentir” quadros de museu

O Museu do Prado imprimiu seis das obras mais importantes do seu acervo para a mostra Hoy Toca el Prado

hoy toca el prado (Divulgação)

hoy toca el prado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 06h47.

O Museu do Prado, em Madri, criou uma exposição voltada para deficientes visuais. Na mostra “Hoy Toca el Prado”, os visitantes podem passar a mão e sentir a superfície das réplicas, em altíssima definição e três dimensões, de alguns dos quadros mais famosos da humanidade. Entre as obras da mostra, estão quadros de Goya, Da Vinci, El Greco e Velázquez.

As reproduções são resultado de um novo processo de impressão desenvolvido por pesquisadores espanhóis, chamado Didú. No processo, os objetos físicos que “saltam do quadro” são construídos a partir de um método semelhante ao usado por uma impressora 3D, mas utilizando uma nova técnica química.

Após a imagem em alta definição da pintura ser escaneada, a Didú seleciona as texturas e volumes mais adequados para serem reproduzidos e que podem guiar a mão de um deficiente visual. Depois de quarenta horas de trabalho, os elementos definidos são impressos com uma tinta especial. Então, é aplicado o método químico para gerar volume em elementos inicialmente planos.

O resultado final é uma versão bastante similar ao quadro original, mas que pode ser tocada. No total, os visitantes da exposição podem sentir seis pinturas, algumas do Museu do Prado e outras de fora, como a Monalisa de Da Vinci, acompanhadas de placas em braile e audioguias que fornecem mais informações sobre as obras.

A exposição “Hoy Toca el Prado” ficará aberta até 28 de junho no Museu do Prado, em Madri.

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