Tecnologia

Novo projeto de lei determina que crédito de celular pré-pago dure um ano

Projeto entrará em votação na Câmara dos Deputados e, se aprovado, obrigará operadoras a estabeleceram uma validade mínima de um ano

Crédito: projeto de lei prevê alteração na validade mínima de créditos (Pixabay/Reprodução)

Crédito: projeto de lei prevê alteração na validade mínima de créditos (Pixabay/Reprodução)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 4 de novembro de 2019 às 14h27.

São Paulo - Um novo projeto de lei, cujo texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deseja alterar regulamentação atual sobre os créditos de celulares pré-pagos. O PL 618/2007 prevê que as operadoras vendam créditos que possuam validade mínima de um ano. Até o momento, a Anatel estabelece que as operadoras não podem vender créditos que tenham validade menor do que 30 dias.

O texto, apesar de aprovado pela CCJ, foi rejeitado pela Comissão de Tecnologia e Ciência (CCT). Isso significa que será necessária uma votação com a presença de todos os deputados para que o projeto entre em vigor.

Além disso, a lei também diz que as operadoras que não cumprirem o prazo de um ano mínimo para o bloqueio do celular, sofrerão penalidades como multa, suspensão temporária e advertência.

Escrito pelo deputado de Minas Gerais Lincoln Portela, o projeto de lei deverá ser votado na Câmara dos Deputados e também ser aprovado pelo Senado.

Em seguida, caberá ao presidente do Brasil aprovar ou vetar a nova lei.

Caso aprovada, todas as operadoras nacionais deverão alterar a validade mínima dos serviços de crédito. Estas são as validades atualmente:

 

  • Claromínima: 30 dias (10 reais) / máxima: 180 dias (100 reais)
  • Oi: mínima: 30 dias (10 reais) / máxima: 180 dias (100 reais)
  • Tim: mínima: 30 dias (15 reais) / máxima: 180 dias (100 reais)
  • Vivo: mínima: 30 dias (15 reais) / máxima: 730 dias (300 reais)
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