Tecnologia

Pesquisa mostra disputa pela atenção do espectador de TV

A pesquisa feita com 3.501 consumidores de França, Brasil, Itália, Espanha, Reino Unido e EUA, mostrou que 90 %, disse assistir a conteúdos em vídeo pela Internet


	Tablets: de acordo com a pesquisa, o tablet teve uma maior correlação com a programação de TV, em comparação ao uso de laptops e smartphones.
 (Reprodução)

Tablets: de acordo com a pesquisa, o tablet teve uma maior correlação com a programação de TV, em comparação ao uso de laptops e smartphones. (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 22h13.

Nova York - O espectador típico de televisão cada vez mais concilia esse meio com outras tarefas e com o uso de outros aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, segundo uma pesquisa internacional divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa, feita pela Internet junto a 3.501 consumidores de França, Brasil, Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, mostrou que uma expressiva maioria, 90 %, disse assistir a conteúdos em vídeo pela Internet, sendo que a exibição em tablets teve o maior crescimento.

"Os consumidores não ficam simplesmente apenas vendo TV", disse Francesco Venturini, da firma de consultoria em gestão e serviços tecnológicos Accenture's Media & Entertainment.

"A ascensão da realização de múltiplas tarefas enquanto se assiste à TV sugere que a programação agendada, também conhecida como TV linear, pode estar perdendo seu apelo para usuários sofisticados, o que representa ao mesmo tempo desafios e oportunidades para emissoras e fornecedores de conteúdo", acrescentou Venturini.

Segundo a terceira edição da pesquisa anual "Vídeo na Internet", 77 % dos consumidores disseram usar regularmente o computador enquanto assistem à TV, um aumento de 16 pontos percentuais em um ano.

As pessoas disseram que em geral esse uso não tem relação com o programa assistido. Uma exceção foi o uso dos tablets, que teve uma maior correlação com a programação de TV, em comparação ao uso de laptops e smartphones.

A consultoria Accenture realizou a pesquisa em fevereiro e março, e a amostra no Brasil representava de forma desproporcional as populações urbanas. A margem de erro não foi divulgada.

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