Tecnologia

Pesquisadora pede doações online para acelerar estudo sobre Ebola

Até esta segunda-feira, quase 13 mil dólares foram levantados. O pedido de recursos foi publicado na sexta-feira

Ebola (Mohammed Elshamy via Getty Images)

Ebola (Mohammed Elshamy via Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 06h01.

Uma imunologista norte-americana responsável por um consórcio internacional que desenvolve medicamentos contra o vírus Ebola recorreu à Internet para buscar recursos necessários para acelerar a pesquisa.

O grupo liderado por Erica Ollman Saphire, uma professora no Instituto de Pesquisa Scripps, em San Diego, ajudou a formular o soro experimental ZMapp, que foi usado para tratar dois socorristas norte-americanos que contraíram Ebola na Libéria e se recuperaram.

Saphire fez o pedido de fundos no site http://www.crowdrise.com/CureEbola, buscando levantar pelo menos 100 mil dólares em contribuições para a compra de equipamentos que permitirão aos cientistas analisar mais rapidamente amostras de sangue com anticorpos de sobreviventes da febre hemorrágica.

Até esta segunda-feira, quase 13 mil dólares foram levantados. O pedido de recursos foi publicado na sexta-feira.

A epidemia atual de Ebola, a pior já registrada, matou mais de 4 mil pessoas neste ano, a maior parte em países do oeste da África, como Libéria, Serra Leoa e Guiné.

O vírus matava no passado até 90 por cento das vítimas. Mas na epidemia atual quase 40 por cento dos pacientes sobreviveram sem tratamento farmacêutico, segundo o doutor Thomas Geisbert, especialista em doenças infecciosas na Universidade de Texas, em Galvestron.

O ZMapp foi desenvolvida em parceria com a companhia norte-americana Mapp Biopharmaceutival.

 

Acompanhe tudo sobre:InternetDoençasEpidemiasEbolaINFO

Mais de Tecnologia

Motoristas precisam corrigir carros com “piloto automático” a cada 9 minutos, diz estudo

China acelera lançamentos dos satélites Guowang e acende alerta no setor de defesa dos EUA

Operadora Vivo enfrenta instabilidade nesta quinta-feira, 21

O PS5 ficou mais caro. E, para a Sony, a culpa é do tarifaço de Trump