Tecnologia

Sam Altman quer fazer da World uma loja de mini aplicativos

O primeiro objetivo da empresa é que a rede chegue a 1 milhão de usuários. Mais tarde, a rede quer expandir sua base para 10 bilhões de usuários

Rede liderada por Altman quer se tornar uma resposta para crise existencial provocada por IA (Stefano Guidi/Getty Images)

Rede liderada por Altman quer se tornar uma resposta para crise existencial provocada por IA (Stefano Guidi/Getty Images)

Ramana Rech
Ramana Rech

Redatora

Publicado em 31 de março de 2025 às 11h53.

A rede do CEO da OpenAI Sam Altman, World, busca atrair novos usuários ao encorajar a criação de mini apps, segundo o Business Insider, em uma estratégia focada na construção de sua própria loja de aplicativos.

Hoje, a World conta com 25 milhões de titulares do World App. A ideia é que a quantidade de usuários crie “um ciclo virtuoso onde você pode fazer mais coisas na rede, e por causa disso mais pessoas se juntam”, disse ao Business Insider o CPO do Tools for Humanity, companhia por trás da tecnologia da World, Tiago Sada.

O primeiro objetivo da empresa é chegar a marca de 1 bilhão de usuários e, depois, quer alcançar 10 bilhões. Sada diz que nem todos os seres humanos irão acabar no World, mas a meta é que todos tenham a oportunidade de se registrar.

Segundo ele, a World é a única solução para a crise existencial trazida pela inteligência artificial e que a empresa quer ver um mundo em que as pessoas são mais livres do que hoje.

Incentivo para mini apps

Na semana passada, a empresa apresentou o programa piloto de Recompensas para Desenvolvedores, que começa em 1 de abril de 2025. O programa distribui US$ 300 mil n0 token Worldcoins nos próximos três meses para recompensar desenvolvedores com base na quantidade de pessoas que usam e se beneficiam de suas aplicações.

Em outubro do ano passado, a rede anunciou o lançamento do App World 3.0, descrito como “o super aplicativo para humanos” que permitiu a operação dos mini apps de forma direta dentro da rede.

O World App 3.0 armazena informações do World ID, o que permite provar coisas como idade, nacionalidade e posse única sem revelar a identidade do usuário.

Em janeiro, a companhia anunciou “o primeiro incubador de mini apps”, chamado World Build, que inclui hackathons presenciais e retiros de desenvolvimento. A programação vai até maio deste ano.

Um dos desenvolvedores do World App, Diego Estevez, oferece microcrédito aos usuários da rede na Argentina sem precisar de nota de crédito ou verificação de renda. Os empréstimos começam em US$ 5 e vão até US$100.

Estevez disse ao Business Insider que, à medida que os usuários vão pagando, recebem empréstimos maiores. O site de notícias nota que o negócio do desenvolvedor irá demorar até gerar dinheiro.
Estevez conta que 100 mil usuários fizeram o download e abriram o aplicativo desde o lançamento e que 15 mil empréstimos já foram emitidos.

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