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Após fiasco, Samsung começará a vender nova versão do Note 7

O smartphone, retirado do mercado no ano passado por risco de explosão, passará a ser vendido com uma nova bateria e um novo software

Galaxy Note 7: o fiasco sem precedentes envolvendo a explosão de baterias custou bilhões de dólares à empresa sul-coreana (Kim Hong-Ji/Reuters)

Galaxy Note 7: o fiasco sem precedentes envolvendo a explosão de baterias custou bilhões de dólares à empresa sul-coreana (Kim Hong-Ji/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de junho de 2017 às 10h13.

Última atualização em 27 de junho de 2017 às 10h14.

A Samsung vai começar a vender na próxima semana uma versão atualizada do telefone Galaxy Note 7, que, no ano passado, foi retirado do mercado por risco de explosão da bateria, informou a imprensa sul-coreana.

De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, que cita fontes do setor industrial, a Samsung venderá a partir de 7 de julho o Galaxy Note 7 por 700.000 wons (616 dólares), com uma nova bateria e um novo software chamado Galaxy Note Fandom Edition (FE).

Procurada pela AFP, a empresa não comentou a informação.

No ano passado, a Samsung teve que retirar do mercado 2,5 milhões de Galaxy Note 7, smartphone que pretendia competir com o iPhone de Apple, pelo risco de explosão das baterias. A empresa se viu obrigada a interromper a produção do aparelho.

O fiasco sem precedentes custou bilhões de dólares à empresa sul-coreana e abalou sua credibilidade. Em abril, a marca lançou o Galaxy S8, smartphone elogiado pelos especialistas.

A organização Greenpeace manifestou preocupação com o destino de milhares de telefones retirados do mercado e, em março, a Samsung anunciou que colocaria à venda uma versão remodelada.

A Samsung também enfrenta problemas internos, com a detenção de seu vice-presidente Lee Jae-Yong, herdeiro do grupo, e o envolvimento de vários executivos no caso de corrupção que provocou a destituição da ex-presidente sul-coreana Park Geun-Hye.

Apesar das dificuldades, o grupo anunciou em abril seu maior lucro trimestral em três anos, graças à forte demanda de chips, que compensou os problemas do Galaxy Note 7.

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