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Spotify vai aumentar preço das assinaturas a partir de junho, diz jornal

Segundo uma publicação do jornal Financial Times, os Estados Unidos devem ficar de fora do reajuste de preço do streaming de música

SYMBOL - 28 January 2025, Baden-Württemberg, Rottweil: The application app of the Swedish audio streaming and media service provider Spotify can be seen on the display of an iPhone. Photo: Silas Stein/dpa (Photo by Silas Stein/picture alliance via Getty Images) (picture alliance /Getty Images)

SYMBOL - 28 January 2025, Baden-Württemberg, Rottweil: The application app of the Swedish audio streaming and media service provider Spotify can be seen on the display of an iPhone. Photo: Silas Stein/dpa (Photo by Silas Stein/picture alliance via Getty Images) (picture alliance /Getty Images)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 25 de abril de 2025 às 17h14.

Última atualização em 25 de abril de 2025 às 17h31.

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O Spotify se prepara para reajustar os valores de seus planos de assinatura em diversos países a partir de junho, revelou o jornal norte-americano Financial Times nesta sexta-feira, 25.

Com base em informações de fontes próximas, o jornal informou que a plataforma deve aumentar em aproximadamente 1 euro (cerca de R$ 6,46, na cotação atual) nas assinaturas individuais em países da Europa e da América Latina.

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No entanto, os Estados Unidos — principal mercado da companhia de streaming de música — não serão afetados neste momento, já que o último aumento por lá ocorreu em julho de 2024.

Há anos, executivos da indústria musical vêm pressionando plataformas como Spotify, Apple Music e outras do setor de streaming para reajustarem seus preços. O argumento é que os valores cobrados cresceram em ritmo inferior à inflação e continuam mais baixos se comparados aos serviços de vídeo sob demanda, como a Netflix.

Nos Estados Unidos, por exemplo, mesmo após os recentes reajustes, o plano individual do Spotify custa atualmente US$ 11,99 mensais — apenas dois dólares a mais do que os US$ 9,99 cobrados no lançamento da plataforma no país, há 14 anos.

O Spotify já começou discretamente a aumentar os preços em alguns países, como Holanda e Luxemburgo, nas últimas semanas.

Essa movimentação acontece em um momento de desaceleração no mercado musical, após uma década de crescimento acelerado. Segundo dados da IFPI, associação internacional da indústria fonográfica, a receita global do setor caiu pela metade no último ano.

Em busca de novas formas de expansão, as grandes gravadoras vêm apostando no conceito de "Streaming 2.0" — uma nova fase do mercado de streaming que incluiria versões premium mais sofisticadas e com preços mais altos.

De acordo com o Financial Times, as plataformas como o Spotify estudam cobrar valores adicionais para oferecer lançamentos antecipados de músicas, mirando os fãs mais engajados e dispostos a pagar mais por exclusividade.

Outra ideia em discussão seria incluir, nos planos super premium, benefícios como acesso preferencial à compra de ingressos para shows de artistas populares.

Assinatura do Spotify deve ficar mais cara no Brasil?

No Brasil, a plataforma oferece atualmente quatro opções de assinatura, com valores que variam de R$ 11,90, voltado para estudantes universitários, até R$ 34,90, no plano familiar que permite o uso por até seis pessoas. Já a assinatura individual está fixada em R$ 21,90 mensais.

Usuários também podem optar pela versão gratuita do serviço, embora ela apresente limitações como reprodução aleatória, impossibilidade de montar fila de músicas ou realizar downloads, além da exibição de anúncios entre as faixas.

Procurada pela EXAME, a equipe do Spotify no Brasil afirmou que desconhece as informações de reajuste de assinaturas, divulgadas pelo Financial Times.

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