Tecnologia

Tecnologia móvel pode gerar US$ 2 trilhões ao PIB da China até 2030, projeta GSMA

A GSMA projeta que os investimentos em tecnologia móvel irão gerar um impacto de US$ 2 trilhões no PIB da China até 2030

China2Brazil
China2Brazil

Agência

Publicado em 18 de junho de 2025 às 14h41.

Última atualização em 18 de junho de 2025 às 14h56.

O MWC25 Shanghai (Mobile World Congress), um dos principais eventos globais de tecnologia móvel, começou oficialmente neste dia 18.

Durante o discurso de abertura, o presidente da GSMA, Vivek Badrinath, afirmou que os investimentos em redes móveis impulsionam o crescimento econômico. Segundo ele, em 2024, a economia móvel adicionou mais de US$ 1 trilhão ao PIB da China e, até 2030, esse valor deve alcançar US$ 2 trilhões.

China lidera o 5G e impulsiona o crescimento da economia móvel

Badrinath reforçou que a China lidera globalmente a implantação do 5G. Em 2024, o país já operava 4,25 milhões de estações-base 5G, número que deve superar 4,5 milhões até o fim de 2025. Atualmente, mais da metade das conexões móveis na China já utiliza a tecnologia 5G.

Essas projeções constam no relatório Desenvolvimento da Economia Móvel da China 2025, divulgado pela GSMA em 10 de abril. O estudo estima que as tecnologias móveis e a digitalização responderão por cerca de 8,3% do PIB chinês em 2030. A indústria manufatureira será responsável por 40% desse impacto econômico, alavancado pelo ecossistema 5G.

Inovações móveis e a integração de inteligência artificial

Badrinath afirmou que “a China continua demonstrando ao mundo como serviços 5G, inovações móveis, inteligência artificial e serviços digitais podem se traduzir em benefícios concretos para a economia e para a sociedade.

Com a integração da inteligência artificial, as operadoras chinesas estão transformando a IA em um motor essencial para soluções inteligentes intersetoriais.”

Xangai e o desenvolvimento das redes 5G

Xangai ocupa uma posição de destaque na implantação do 5G no país. A Shanghai Mobile anunciou o início da era do 5G-A 2.0, com novos avanços tecnológicos. Em 17 de junho, a operadora apresentou seis áreas de evolução da rede: ultra banda larga de subida, conexão massiva de dispositivos, rede determinística, integração de comunicação e detecção, integração espaço-ar-terra e inteligência nativa.

Durante o evento, a Shanghai Mobile lançou o Livro Branco da Experiência 5G-A, que propõe um novo padrão de qualidade de rede, com foco em cobertura em múltiplas camadas, ponto, linha e área, para melhorar a experiência dos usuários.

Li Jie, vice-presidente da linha de produtos de redes sem fio da Huawei, também participou do evento. Ele apresentou soluções para o 5G-A que incluem múltiplas portadoras, tecnologia de subida ultra (SUL), novos recursos para Internet das Coisas e capacidades determinísticas para uso industrial. A Huawei, em parceria com a Shanghai Mobile, busca liderar o desenvolvimento de infraestrutura, aplicações e tecnologias para redes móveis de próxima geração.

Acompanhe tudo sobre:TecnologiaCelularesComputadores

Mais de Tecnologia

YouTube Shorts cresce 186% e supera 200 bilhões de visualizações diárias

Microsoft e AMD reforçam parceria para criar a próxima geração de consoles Xbox

Irã impõe apagão de internet em resposta a ataques; rede Starlink vira alternativa no país

Huawei faz nova aposta no Brasil e retorna com celulares dobráveis de R$ 33 mil