Tecnologia

TIM poderá ser proibida de vender novos planos

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou a operadora com uma possível suspensão de venda de planos de telefonia móvel, caso ela não acelere os investimentos

"Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos", disse o ministro de Dilma (FM-PAS/Flickr)

"Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos", disse o ministro de Dilma (FM-PAS/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 16h45.

Brasília - Diante das constantes reclamações de usuários aos órgãos de defesa do consumidor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou na quinta-feira a TIM com uma possível suspensão de venda de novos planos de telefonia móvel, caso a operadora não acelere os investimentos em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do país.

Segundo o ministro, "em seis ou sete Estados" o serviço da operadora está muito aquém do ideal. "Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos. Vamos ter de assinar um termo de compromisso com a companhia, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)", completou o ministro, após ser questionado sobre a insatisfação dos clientes das empresas de telefonia do País durante café da manhã com integrantes da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje).

Por meio de nota, a TIM alegou desconhecer a informação sobre a assinatura do termo junto à Anatel e destacou que o acompanhamento da prestação do serviço é uma prática rotineira da agência junto às empresas do setor. "A operadora está à disposição do órgão regulador para tratar de eventuais deficiências suscetíveis à rede de uma operadora móvel", afirmou o documento.

Essa não é a primeira vez que o ministro reclama da TIM. As primeiras críticas aconteceram em junho do ano passado, depois que o serviço de internet da Intelig - controlada pela companhia de capital italiano - apresentou três panes em menos de um mês. Após isso, Bernardo voltou a criticar a empresa que, segundo ele, provavelmente não esperava um crescimento tão expressivo nos últimos dois anos. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Acompanhe tudo sobre:3GAnatelEmpresasEmpresas abertasEmpresas italianasGoverno DilmaOperadoras de celularPaulo BernardoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosServiçosTelecomunicaçõesTIM

Mais de Tecnologia

Reddit vira destaque nas buscas do Google, mas tem dificuldade para transformar tráfego em receita

Nada de filhos até ter chip no cérebro: o plano futurista do jovem de 28 anos contratado pela Meta

O fracasso do Windows Phone: como Microsoft tentou (e não conseguiu) dominar mercado de smartphones

Tencent está negociando a compra da gigante sul-coreana de jogos Nexon