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Twitter: Trump como aliado

No final do ano passado, o presidente da rede social Twitter, Jack Dorsey, perguntou aos usuários da plataforma “qual é a coisa mais importante que você gostaria de ver o Twitter criar ou melhorar em 2017?”. Hoje, quando o Twitter anunciar o balanço do quarto trimestre de 2016, Dorsey, e os investidores, saberão o quanto […]

TWITTER NA BOLSA: valor das ações da companhia caiu 27,75% no ano passado e futuro preocupa investidores / Andrew Burton/Getty Images

TWITTER NA BOLSA: valor das ações da companhia caiu 27,75% no ano passado e futuro preocupa investidores / Andrew Burton/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 05h29.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h47.

No final do ano passado, o presidente da rede social Twitter, Jack Dorsey, perguntou aos usuários da plataforma “qual é a coisa mais importante que você gostaria de ver o Twitter criar ou melhorar em 2017?”. Hoje, quando o Twitter anunciar o balanço do quarto trimestre de 2016, Dorsey, e os investidores, saberão o quanto as medidas são realmente necessárias.

Às vésperas da divulgação, as ações do Twitter fecharam em alta de 2,52% a 18,7 dólares, na Nasdaq. Espera-se que a empresa apresente hoje um aumento de 0,8% na base de usuários mensais internacionais e de 1,5% na base usuários americanos. Números muito aquém dos tempos áureos em que o crescimento de usuários era de 25% ano a ano. O faturamento trimestral deve ser de 739,9 milhões no quarto trimestre, acima dos 710,5 milhões do mesmo período em 2015.

Que o Twitter vive tempos obscuros não é novidade. O Twitter perdeu 27,75% do seu valor na bolsa de Nova York no ano passado, um período em que os indicadores S&P 500 e Dow Jones registraram alta. Em 2016, os rumores de venda se acumularam. 

Mas nem tudo são trevas, a empresa espera adicionar valor à plataforma com sua crescente importância na política internacional. O twitteiro mais influente é o presidente americano Donald Trump, que não exita em usar sua conta na rede social para falar à nação. Diante disso, a empresa de análises Greenfield aumentou o preço-alvo das ações para 25 dólares, afirmando que é “inegável que o Twitter tem sido indispensável diante do atual momento global”. 

As respostas à pergunta de Dorsey, do início do texto, foram condensadas em quatro tópicos: abuso, edição, tópicos e conversação. Mas experts e analistas em tecnologia se questionam se melhorar nesses quesitos é viável, técnica e financeiramente. Fazer valer as políticas — principalmente na frente do abuso, em que o Twitter é tão duramente criticado — demanda tempo e dinheiro. Em uma companhia com tantos problemas e que apresentou prejuízo de 103 milhões de dólares no último trimestre, tempo e dinheiro podem ser difíceis de conseguir. De concreto a favor do Twitter, só Donald Trump mesmo. 

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