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WikiLeaks diz não ter vínculo com ataques de hackers

Para representante do WikiLeaks, ataques são reflexo da opinião pública

Julian Assange, fudador do WikiLeaks, está preso no Reino Unido (Dan Kitwood/GETTY IMAGES)

Julian Assange, fudador do WikiLeaks, está preso no Reino Unido (Dan Kitwood/GETTY IMAGES)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 09h03.

Londres - O WikiLeaks afirmou nesta sexta-feira que não tem vínculos com os ciberataques promovidos contra companhias globais consideradas inimigas do site, e que não apoia nem condena a campanha online.

Em comunicado publicado em seu site, o porta-voz Kristinn Hraffnsson afirmou que os ataques são "um reflexo da opinião pública sobre as ações dos alvos".

A campanha para vingar o WikiLeaks contra os grupos que obstruíram suas operações, chamada de "Operation Payback" (Operação Troco), já conseguiu retirar do ar páginas das administradoras de cartões Visa e Mastercard e do governo sueco.

O WikiLeaks citou que os ataques são similares aos que recebeu desde que começou a publicação de 250 mil telegramas secretos de embaixadas dos Estados Unidos, em 28 de novembro.

"Acredita-se que esses ataques de negação de serviço são originados de um grupo da Internet conhecido como Anonymous. Este grupo não é vinculado ao WikiLeaks. Não houve qualquer contato entre membros do WikiLeaks e do Anonymous", afirmou o comunicado do site.

Uma série de instituições norte-americanas pararam de fornecer serviços ao WikiLeaks depois que o site publicou milhares de relatórios diplomáticos dos EUA, alguns embaraçosos, que causaram constrangimento entre Washington e uma série de aliados do país.

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