30 de junho de 2025 às 14:54
Quando um asteroide é detectado próximo da Terra, uma das primeiras perguntas que surgem é: qual a chance real de colisão?
O principal método utilizado é a astrometria, que mede a posição do asteroide em relação às estrelas de fundo, e permite calcular sua órbita com uma margem de erro que pode variar de alguns quilômetros a milhares, dependendo da quantidade e qualidade das observações.
Essa incerteza gera não uma única trajetória exata, mas sim uma “nuvem” ou um feixe de órbitas possíveis, representadas por uma região chamada elipse de erro.
Para estimar a probabilidade de impacto, os cientistas simulam milhares de órbitas dentro dessa elipse de erro. A probabilidade é dada pela fração dessas órbitas que cruzam a Terra.