8 de outubro de 2025 às 10:42
Casos de intoxicação por metanol já causaram seis mortes em São Paulo e acenderam o alerta sobre bebidas falsificadas e o uso irregular de garrafas de vidro.
A principal hipótese é a adulteração de bebidas em garrafas reutilizadas ilegalmente. Cada garrafa “original” pode valer até R$ 2 no mercado clandestino.
Especialistas apontam que bares e restaurantes deveriam quebrar as garrafas de uso único após o consumo, evitando que elas retornem às mãos de falsificadores.
O problema expõe um vácuo regulatório: não há lei que obrigue a destruição de garrafas não retornáveis, o que mantém o ciclo da falsificação ativo no país.
Projetos de reciclagem rastreável mostram que economia circular também é segurança pública — cada garrafa quebrada pode significar uma vida preservada.