1 de abril de 2025 às 17:39
Em 2024, a Americanas saiu do buraco. Resta, agora, subir a montanha. É essa a analogia da CFO da varejista, Camille Faria
A companhia concluiu 2024 com um lucro líquido de R$ 8,28 bilhões, contra um prejuízo de R$ 2,2 bilhões de 2023
“Viemos de um Ebitda muito negativo. A grande notícia é que conseguimos ajustar o Ebitda, mesmo após os custos da recuperação judicial, com uma recuperação de impostos e estorno de provisões para obsolescência de estoque”, diz a executiva.
Passado o trabalho de limpeza do balanço e negociação com credores, a companhia tenta colocar de pé o novo modelo de negócio, com grande participação das lojas físicas.
O plano está longe de ser renovar tudo e, sim, olhar mais para as origens. A comparação das lojas do início de 2024 com as do começo de 2025 já mostra diferenças importantes, segundo a CFO
A ideia não é que a Americanas deixe de lado os chocolates que viraram uma espécie de marca registrada -- não faltam os memes com as três barras por R$ 10.
Agora, estamos enriquecendo o mix da loja e nos reaproximando da nossa essência: uma loja que resolve o problema do cliente do dia a dia, com produtos diversos, desde itens de limpeza até brinquedos