Inteligência Artificial

De R$ 200 mil por ano a R$ 500 mil por mês: a virada do músico que apostou em IA

Miguel Fernandes

22 de fevereiro de 2025 às 16:32

Foto/Divulgação

Recentemente tive uma conversa incrível com Mr. Pezão, um nome que virou sinônimo de reinvenção no audiovisual brasileiro. Ex-cantor que migrou para a direção de videoclipes para criar seus próprios clipes musicais — "diretor custa caro", riu ele —, Pezão hoje comanda projetos.

"O que antes exigia uma equipe de 30 pessoas de VFX agora pode ser realizado por indivíduos trabalhando em várias produções simultaneamente", ele me disse.

Essa mudança não é apenas sobre eficiência - está remodelando toda a economia da produção de vídeo. Projetos que antes demandavam R$ 400 mil agora são viáveis por R$ 60 mil, sem comprometer a qualidade. Hoje, ele atende cinco grandes clientes mensalmente.

A evidência mais convincente do impacto da IA veio do trabalho recente de Pezão com o legado do Charlie Brown Jr. Usando IA, ele criou um videoclipe emocionalmente ressonante com o falecido vocalista.

As ferramentas que possibilitam essa revolução são surpreendentemente acessíveis. Enquanto soluções premium como Kling podem custar algumas centenas de dólares por mês, opções mais econômicas como Runway e Minimax estão democratizando o acesso a efeitos visuais profissionais.