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Após tarifaço, Embraer se manifesta e diz que vai trabalhar por alíquota zero

Letícia Furlan

11 de julho de 2025 às 11:15

Win McNamee/AFP

A Embraer (EMBR3) se manifestou nesta quinta-feira, 10, enquanto é citada como a empresa que mais deve sofrer devido à taxa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.

Em nota divulgada, a multinacional afirmou estar trabalhando com as autoridades competentes visando “reestabelecer a alíquota zero dos impostos de importação para o setor aeronáutico.”

Leandro Fonseca/Exame

A Embraer afirmou ainda que avalia os possíveis impactos caso o decreto de Trump se aplique à indústria de aviação no Brasil, que serão abordados na próxima conferência de resultados do segundo trimestre, marcada para dia 5 de agosto.

Segundo relatório do Bradesco BBI, a receita da companhia depende em cerca de 60% dos Estados Unidos. O impacto potencial estimado no lucro operacional da empresa em 2025 é de US$ 220 milhões, ou cerca de 35% do total projetado para o ano.

O efeito seria parcial em 2025, já que a tarifa entra em vigor somente em agosto.

Parte da linha de jatos executivos da companhia, como o Phenom, já é produzida nos EUA, o que pode reduzir o efeito direto. Modelos como o Praetor têm montagem final feita no país. Ainda assim, a extensão da isenção para casos de produção parcial não foi esclarecida.

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