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Crédito privado em multimercado? O futuro de um 'queridinho' do investidor, segundo gestores

Rebecca Crepaldi

26 de junho de 2025 às 10:48

Germano Lüders/Exame

Mesmo com spreads amassados, o crédito privado segue como uma das classes de ativos mais bem posicionadas nas carteiras de investimento e pode continuar no centro das atenções por mais tempo — ou não.

A discussão surge em um painel no Anbima Summit nesta quarta-feira, 26, entre Ana Rodela, CIO da Bradesco Asset Management, Reinaldo Le Grazie, sócio da Panamby Capital, mediada por Soraia Barros, head da área de Representação de Gestão e Serviços Fiduciários da Anbima.

Reprodução/

Impulsionada pelos juros elevados da economia, a classe de crédito privado segue em alta em 2025. Dados da Anbima apontam que as emissões de debêntures incentivadas somaram R$ 55,2 bilhões entre janeiro e abril de 2025, um aumento de 64% na comparação com o mesmo período de 2024.

“Agora veio para ficar. Hoje o crédito faz parte de um portfólio diversificado", afirmou Rodela.

Germano Lüders/Exame

Segundo ela, a relação risco-retorno tem sido atrativa, especialmente nos ativos de high grade, que oferecem boa qualidade de crédito com risco controlado.

Diferentemente do crédito privado, que vive um momento de protagonismo, os fundos multimercado continuam sofrendo, avaliam os especialistas do painel.

Germano Lüders/Exame

“Multimercado vai ter de fazer crédito, não tem razão para ele não operar crédito no Brasil.”

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