Mercado Imobiliário

Zona sul ou oeste? Índice mostra áreas de São Paulo que são líderes em atratividade imobiliária

Letícia Furlan

8 de abril de 2025 às 15:38

Leandro Fonseca/Exame

Enquanto a zona sul tem maior demanda por imóveis econômicos (até R$ 12 mil), a zona oeste domina nos segmentos médio (de R$ 12 mil a R$ 24 mil) e alto padrão (acima de R$ 24 mil) em São Paulo.

Os dados são da primeira edição do Índice de Demanda Imobiliária (IDI-São Paulo), que analisou cinco principais zonas — norte, sul, leste, oeste e centro — com potencial para investimentos em imóveis residenciais verticais.

O novo índice faz parte do IDI Brasil, que está em sua terceira edição e que conta com análise do mercado imobiliário em outras 76 cidades do Brasil.

Com abrangência em todos os distritos da capital paulista, ele utiliza dados de transações reais — anonimizados e não autodeclarados. O estudo é uma iniciativa do Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Gabriela Torres, gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge, afirma que a capital paulista representou um grande desafio desde o início da idealização do índice.

“Sendo a maior cidade da América Latina, seus números absolutos superam, de longe, os de qualquer outra cidade brasileira. Para garantir uma análise justa e abrangente, desenvolvemos variáveis no modelo matemático capazes de equilibrar essa liderança", afirma.

Leandro Fonseca/

No padrão econômico, a zona sul de São Paulo mantém a liderança absoluta, ocupando a primeira posição ao longo dos trimestres, sendo sustentada por altos valores em praticamente todos os indicadores econômicos.

Leandro Fonseca/Exame

A zona oeste continua a liderar o segmento de médio padrão. A zona sul permanece na segunda colocação. Já a zona leste está consolidada na terceira posição, impulsionada por bons indicadores de oferta de terceiros e uma crescente atratividade de novos lançamentos.

Leandro Fonseca/Exame

A zona oeste continua a dominar o mercado de alto padrão, mantendo-se na primeira posição ao longo dos trimestres. A zona sul, por sua vez, garante estabilidade na segunda colocação. Já a zona norte apresentou valorização significativa, subindo da quinta para a quarta posição no

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