4 de maio de 2025 às 21:03
Na próxima quarta-feira, 7, 133 cardeais de diferentes partes do mundo se reunirão em um evento raro e altamente simbólico: o conclave, cerimônia da Igreja Católica que irá eleger o novo papa.
O processo, repleto de ritos milenares e sigilo absoluto, acontece dentro dos muros do Vaticano - mais especificamente, na Capela Sistina, um dos locais mais vigiados e icônicos do mundo.
Segundo os rituais da Igreja Católica, a escolha do novo papa acontece entre 15 e 20 dias após a morte do pontífice anterior, ou seja, o processo deverá acontecer até o dia 11 de maio.
A palavra 'conclave' vem do latim cum clave, que significa 'com chave'. Isso porque os cardeais ficam trancados para garantir a integridade e a confidencialidade do processo eleitoral do papa
Somente cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto. A composição atual reflete uma Igreja mais diversa do que no passado, com representatividade de países do sul global, como Brasil, Filipinas, Nigéria e Congo
Todos os votos são feitos em papel e depositados em uma urna. A cada rodada de votação, são necessárias duas sessões pela manhã e duas à tarde. Para que um cardeal seja eleito, é preciso alcançar 2/3 dos votos.
Ao final de cada votação, as cédulas são queimadas com uma substância especial: se o resultado for inconclusivo, a fumaça sai preta; quando não há consenso, a fumaça é branca — sinal de que habemus papam (ou seja, eleição de um novo Papa).
Após a eleição, o novo papa tem liberdade para escolher um novo nome, dar novos rumos à gestão da Igreja e influenciar temas globais, como migração, justiça social, mudanças climáticas e guerra.
Para conhecer mais detalhes do conclave, acesse a matéria da EXAME: