7 de maio de 2025 às 14:03
Em 11 de fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI anunciou sua renúncia ao papado devido à saúde debilitada, incluindo insônia crônica desde 2005. Sua decisão surpreendeu o mundo e foi um marco raro na Igreja Católica.
Com 85 anos, o pontífice enfrentava dificuldades físicas e mentais que o impediam de cumprir as exigências do cargo. Medicamentos para dormir pioraram sua condição, e um incidente em 2012 revelou ainda mais sua fragilidade.
Além dos problemas de saúde, a Igreja enfrentava pressões internas, como escândalos de corrupção e abusos sexuais. A combinação de fatores fez Bento XVI perceber que não poderia seguir liderando com a mesma força de antes.
Em seu anúncio, o Papa afirmou que continuaria a servir à Igreja por meio da oração. Ele tomou a decisão com antecedência suficiente para que um sucessor fosse escolhido, e o Papa Francisco assumiu em março de 2013.
A renúncia de Bento XVI não foi um fato isolado. Outros papas também renunciaram ao longo da história, como São Ponciano, que fez isso em 235 d.C. após ser exilado, para preservar a liderança da Igreja.