Negócios

Depois de quebrar, ele pivotou o negócio e deve faturar R$ 80 milhões em 2025

Laura Pancini

18 de fevereiro de 2025 às 08:54

O ensino tradicional foca em notas e conteúdos técnicos, mas muitas vezes deixa de lado aprendizados essenciais para a vida e o mercado de trabalho

Klaus Vedfelt/Getty Images

Essa lacuna no sistema educacional foi o que impulsionou o crescimento da Happy, rede de escolas especializada em programação, educação financeira, inglês e letramento digital para crianças e jovens

Fundada em 2015, a empresa de Maringá, no Paraná, passou por altos e baixos, quase fechou na pandemia e precisou reformular seu modelo de negócios para sobreviver. Em 2020, com a pandemia e o fechamento das escolas, o negócio quase desapareceu

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“Quebramos. Perdemos praticamente toda a operação e tivemos que recomeçar do zero”, conta Otoniel Reis, presidente da Happy

A reformulação fez a Happy expandir suas áreas de atuação. Além de programação e letramento digital, a escola passou a oferecer cursos de educação financeira, inglês e comunicação. Em 2024, lançou também um curso de letramento musical

Drazen Zigic/Getty Images

Ao perceber que poderia escalar ainda mais, a empresa estruturou um modelo B2B e começou a fechar parcerias com escolas privadas e redes de ensino público. Com isso, seus cursos passaram a ser incluídos na grade curricular de diversas instituições de ensino

A Happy já opera na Espanha, Portugal, França e Angola e, nos próximos meses, iniciará atividades nos Países Baixos. Diferente das franquias tradicionais, a empresa trabalha com parceiros locais que operam como sócios, responsáveis pela adaptação dos conteúdos para cada país

Divulgação: Klaus Vedfelt/Getty Images

A empresa projeta R$ 80 milhões em faturamento em 2025, dobrando o número de alunos e consolidando sua presença fora do Brasil

Em 2023, a Happy faturou R$ 5,3 milhões, um crescimento de 93,19% em relação ao ano anterior. O desempenho garantiu à empresa o 46º lugar no ranking EXAME Negócios em Expansão 2024, na categoria de 5 a 30 milhões de reais

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Depois de quebrar, ele pivotou o negócio e deve faturar R$ 80 milhões em 2025