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Eles captaram R$ 35 milhões para resolver um problema que ficará ainda mais grave em 2025

Daniel Giussani

7 de fevereiro de 2025 às 15:07

Gustavo Mellossa/iStock/Getty Images

Cobrar clientes é um pesadelo para qualquer empresa. Mensagens ignoradas, negociações arrastadas e um time financeiro perdendo horas atrás de pagamentos atrasados. No Brasil, quase um terço das empresas está inadimplente, segundo a Serasa Experian.

Tom Werner/Getty Images

E o endividamento no Brasil deve piorar em 2025. A Selic em viés de alta encarece o crédito, pressionando o caixa de empresas e consumidores.

A fintech, fundada em 2023, criou um sistema que automatiza cobranças e segmenta clientes por perfil. Quem sempre paga em dia recebe um lembrete amigável. Já os devedores reincidentes entram em uma régua mais firme, que pode chegar até a negativação e ao protesto.

Masão Goto Filho/Divulgação

Hoje, a Neofin tem 300 clientes e processa 80.000 cobranças por mês. O time cresceu rápido: são 53 funcionários. A empresa atende desde distribuidoras e indústrias até contabilidades e provedores de internet. A lógica é simples: se a empresa vende a prazo, pode ser cliente.

Agora, a startup acaba de captar 35 milhões de reais em uma rodada seed liderada pelos fundos Quona e Upload. É um dos maiores aportes já feitos em uma fintech fundada por uma mulher no Brasil.

Eles captaram R$ 35 milhões para resolver um problema que ficará ainda mais grave em 2025