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Advogado justifica desistência e elogia esposa de Roriz

`Não podemos deixar o destino de 1,8 milhão de eleitores nas mãos do presidente Lula, que é inimigo do Roriz´, disse o advogado

Joaquim Roriz, do PSC, que se tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa, e renunciou a sua candidatura nesta sexta-feira (24/9) (Wikimedia Commons)

Joaquim Roriz, do PSC, que se tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa, e renunciou a sua candidatura nesta sexta-feira (24/9) (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - Um dos advogados de Joaquim Roriz (PSC), Eri Varela comentou a decisão do ex-governador de desistir da disputa por um novo mandato no do Distrito Federal depois de o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) ter resultado em empate sobre a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano. Ele também defendeu a escolha de Weslian Roriz para ser a nova candidata ao governo do DF na chapa "Esperança Renovada".

"Não podemos deixar o destino de 1,8 milhão de eleitores nas mãos do presidente Lula, que é inimigo do Roriz", disse ele, referindo-se ao fato de que a decisão final pode estar dependendo do voto do 11º ministro da Corte, que ainda deve ser indicado pelo presidente da República.

O advogado elogiou Weslian Roriz. Segundo ele, a esposa de Roriz "é uma mulher decente, digna, defensora das causas sociais e dos mais pobres". Assessores do ex-governador confirmaram uma entrevista coletiva hoje à tarde para detalhar a decisão.

Muitas pessoas começam a chegar desde o início da tarde à casa de Roriz, no Park Way, bairro próximo a Brasília, principalmente partidários do ex-governador e candidatos na chapa dele. Siqueira Campos, que disputa uma vaga de deputado distrital pelo PSC, ao ser questionado sobre a falta de experiência política e administrativa na vida pública de Welian Roriz, respondeu: "Se a Dilma pode, por que ela não pode?"

Roriz foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral por ter renunciado ao mandato de senador, em 2007, para escapar de processo disciplinar que poderia cassar seu mandato e seus direitos políticos. O então senador havia sido flagrado em conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal negociando a partilha de dinheiro de propina.

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