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Fiocruz conclui que zika vírus pode ultrapassar a placenta

Análise do Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz Paraná, confirmou que o vírus é capaz de atravessar a placenta de uma mulher grávida. Veja os detalhes.

Mosquito Aedes aegypti (Thinkstock/AbelBrata)

Mosquito Aedes aegypti (Thinkstock/AbelBrata)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 11h19.

São Paulo – Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz Paraná, concluiu que o zika vírus pode atravessar a placenta de mulheres grávidas.

A pesquisa, que teve seu resultado divulgado na manhã desta quarta-feira (20), analisou amostras de uma paciente que manifestou os primeiros sintomas de zika já na sexta semana de gravidez.

Na oitava semana, após sofrer o aborto, amostras da placenta da paciente foram enviadas aos cientistas do Instituto Carlos Chagas.

Houve ali a confirmação: o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti foi capaz de romper a barreira e causar uma inflamação na placenta.

Ao jornal Folha de S. Paulo, o Instituto afirmou que apesar de essa ser a primeira vez em que o zika vírus é encontrado no tecido, ainda não é possível afirmar que ele foi o único responsável pelo fim da gestação. 

O próximo passo do Instituto é investigar se, ao ultrapassar a barreira, o zika vírus pode infectar o embrião de uma gestante.

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