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Anfavea diz que novo regime automotivo traz previsibilidade aos investimentos

Programa Mover prevê incentivos fiscais de até R$ 19,3 bilhões nos próximos cinco anos na produção de carros mais seguros e menos poluentes

Funcionário em fábrica da Volkswagen em São Bernardo (REUTERS/Nacho Doce)

Funcionário em fábrica da Volkswagen em São Bernardo (REUTERS/Nacho Doce)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 31 de dezembro de 2023 às 12h22.

A Anfavea, entidade que representa as montadoras, comemorou o lançamento do novo regime automotivo, cuja medida provisória, assinada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê incentivos fiscais de até R$ 19,3 bilhões nos próximos cinco anos na produção de carros mais seguros e menos poluentes.

"Mais uma vez, o Brasil mantém-se na vanguarda ao estabelecer regras que dão previsibilidade aos investimentos privados no País", comentou a associação, que chamou de "excelente notícia para toda a cadeia da indústria automobilística brasileira" a publicação do programa, batizado de Mover (Mobilidade Verde e Inovação).

Programa Mover

Na esteira de outros dois regimes setoriais - o InovarAuto, que vigorou de 2012 a 2017, e o sucessor Rota 2030, lançado em 2018 -, o Mover começa com incentivos de R$ 3,5 bilhões apenas no ano que vem. Em nota, a Anfavea sustenta que a continuidade dos programas permitiu que os veículos produzidos no Brasil estejam entre os mais econômicos e seguros do mundo.

As montadoras aguardavam as regras e os estímulos ao desenvolvimento de tecnologias para definir novos ciclos de investimento no Brasil. A expectativa agora é pela regulamentação do Mover, a ser feita nos próximos meses por decretos e portarias. Segundo a Anfavea, a partir dai a indústria terá uma noção mais clara das exigências aos automóveis vendidos no Brasil.

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