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Apesar de liminares, metrô e ônibus mantêm paralisação em SP

Mesmo com a previsão de multa de R$ 500 mil a R$ 937 mil por entidade de ônibus e metrô, os sindicatos afirmam que vão manter a paralisação

Transporte público: os sindicatos de motoristas e cobradores de ônibus também foram alvo de liminares da Prefeitura de São Paulo (Fabio Arantes/SECOM/Divulgação)

Transporte público: os sindicatos de motoristas e cobradores de ônibus também foram alvo de liminares da Prefeitura de São Paulo (Fabio Arantes/SECOM/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2017 às 19h15.

O governo do Estado de São Paulo e a prefeitura da capital paulista conseguiram liminares na Justiça contra a paralisação dos funcionários das categorias prevista para esta sexta-feira, 28.

Mesmo com a previsão de multa de R$ 500 mil a R$ 937 mil por entidade de ônibus e metrô, respectivamente, os sindicatos afirmam que vão manter a paralisação e recorrer na Justiça.

Os metroviários dizem que irão recorrer das liminares e que não consideram a ação do governo estadual procedente, pois a questão não compete à Justiça dos Estados.

Os funcionários confirmaram a paralisação das linhas do Metrô nesta sexta-feira, 28, , a partir da 0h desta sexta-feira, exceto da linha 4-Amarela, operada pelo consórcio ViaQuatro, que deve funcionar normalmente.

Segundo o Sindicato dos Metroviários, foram abertas duas liminares na Justiça para tentar evitar a paralisação do transporte metroviário na capital paulista nesta sexta-feira, uma pelo Metrô, na Justiça do Trabalho, e uma pelo governo do Estado, no Tribunal de Justiça do Estados de São Paulo.

Os sindicatos de motoristas e cobradores de ônibus também foram alvo de liminares da Prefeitura de São Paulo.

Pela decisão, eles deveriam manter uma frota mínima de 80% dos ônibus da rede municipal para linhas com itinerários que passem por hospitais, além de 60% para os horários de pico.

Caso não cumpram a recomendação, a categoria pagaria multa de R$ 500 mil por hora.

Segundo o Sindmotoristas, contudo, a categoria também irá recorrer da liminar e a "adesão ao movimento de amanhã será de 100%".

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