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Após 5 horas de depoimento, João Santana e esposa deixam TRE

O casal de marqueteiros é testemunha em ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que venceu as eleições em 2014

João Santana e Monica Moura: o casal chegou ao TRE, acompanhado por seus advogados, por volta das 9h de hoje (24), em um veículo de luxo (Rodolfo Buhrer/Reuters)

João Santana e Monica Moura: o casal chegou ao TRE, acompanhado por seus advogados, por volta das 9h de hoje (24), em um veículo de luxo (Rodolfo Buhrer/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de abril de 2017 às 16h01.

Após mais de cinco horas de depoimentos, o publicitário João Santana e a empresária Mônica Moura saíram da sede do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), sem falar com a imprensa.

Mônica Moura e João Santana são testemunhas em ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que venceu as eleições em 2014.

O casal foi responsável pelo marketing da campanha.

O depoimento foi transmitido por videoconferência a membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mesmo com a presença do ministro Herman Benjamin, relator do processo que veio a Salvador somente para a oitiva das testemunhas.

Mônica Moura foi a primeira a falar e depôs durante quase três horas.

Já a oitiva de João Santana durou cerca de duas horas.

O casal chegou ao TRE, acompanhado por seus advogados, por volta das 9h de hoje (24), em um veículo de luxo que ficou estacionado na área destinada a veículos de funcionários do Tribunal, para evitar contato com a imprensa.

Processo

As contas da campanha da chapa Dilma-Temer foram aprovadas por unanimidade, embora com ressalvas, pelo TSE em dezembro de 2014.

Pouco depois, no entanto, foi aberta uma ação de investigação, a pedido do PSDB - partido do segundo colocado, Aécio Neves -, para apurar o eventual abuso de poder político e econômico pela chapa vencedora.

Em caso de condenação, o TSE pode tornar inelegíveis tanto Dilma Rousseff como Michel Temer, que pode ainda ser afastado da Presidência da República.

A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi documentado e monitorado.

A defesa do presidente Michel Temer sustenta que a campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos.

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