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Após apreender R$ 14 mi em espécie, PF faz operação contra organização criminosa em São Bernardo

O prefeito da cidade, Marcelo Lima (Podemos), foi alvo da operação

Operação Estafeta: PF apreendeu R$ 14 milhões em espécie com servidor público de São Bernardo do Campo, em julho de 2025. (Reprodução/Polícia Federal)

Operação Estafeta: PF apreendeu R$ 14 milhões em espécie com servidor público de São Bernardo do Campo, em julho de 2025. (Reprodução/Polícia Federal)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 07h39.

Última atualização em 14 de agosto de 2025 às 13h42.

A Polícia Federal (PF) deflagra, na manhã desta quinta-feira, 14, a Operação Estafeta, que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro de uma suposta organização criminosa em São Paulo.

Segundos investigadores, há indícios de atuação na administração pública do município de São Bernardo do Campo, cidade da região metropolitana do estado.

O prefeito da cidade, Marcelo Lima (Podemos), foi alvo da operação. O chefe do executivo municipal foi afastado do cargo e terá que colocar tornozeleira eletrônica.

O atual presidente da Câmara Municipal da cidade, vereador Danilo Lima Ramos (Podemos), também é alvo da operação. O suplente de vereador Ary José de Oliveira também.

Os agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão.

As medidas, autorizadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, também incluem afastamento de cargos públicos, quebra de sigilos bancário e fiscal, além de monitoramento eletrônico.

Em nota, a prefeitura de São Bernardo informou que "irá colaborar com todas as informações necessárias em relação ao caso". A gestão ressaltou que é a principal interessada no processo para que tudo seja "devidamente apurado".

"Reforçamos que o episódio não afeta os serviços na cidade", completou o comunicado.

Investigação começou com apreensão de R$ 14 milhões

A investigação teve início em julho, após a apreensão de R$ 14 milhões em espécie — entre reais e dólares — com um servidor público suspeito de integrar o esquema.

Os mandados ocorrem em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá e Diadema.

Os investigados poderão responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa.

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