Brasil

Argello aguarda decisão de Lula e Dilma sobre mínimo

Relator do Orçamento teria que fazer ajustes para viabilizar aumento, caso decisão política eleve o salário

O relator do Orçamento, Gim Argello: base aliada quer mínimo em R$ 550 (Wikimedia Commons)

O relator do Orçamento, Gim Argello: base aliada quer mínimo em R$ 550 (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 09h20.

Brasília - Qualquer reajuste do salário mínimo acima dos R$ 540, previstos no relatório preliminar da Comissão Mista de Orçamento, dependerá agora de uma decisão política da presidenta eleita Dilma Rousseff ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O relator da proposta de orçamento da União para 2011, Gim Argello, aguarda uma sinalização do governo federal para fazer, se for o caso, as alterações necessárias para viabilizar o aumento.

Lideranças da base aliada que tem participado das negociações com as centrais sindicais afirmam que há margem para que o salário mínimo de 2011 seja de R$ 550. Para executar esse reajuste, teriam que remanejar cerca de R$ 3 bilhões no relatório de Argello. Uma vez feito isso, a alteração do valor seria feita por medida provisória.

O Executivo deve definir o valor do mínimo até o início de dezembro. Pelo calendário da Comissão Mista de Orçamento, hoje é o último dia para a apresentação das emendas de comissão e individuais. No dia 13 de dezembro, termina o prazo para que os relatores setoriais apresentem seus pareceres ao relator-geral, Gim Argello, para que ele consolide seu relatório.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaOrçamento federalSalário mínimo

Mais de Brasil

Decisão de Moraes diz que carta de Trump é 'atentatória à soberania nacional'

'Atentado à soberania': a acusação contra Bolsonaro é prevista em lei sancionada por ele em 2021

'Não há menor dúvida de que já estou condenado', diz Bolsonaro

CNU 2025 tem vagas no INSS com salários de até R$ 9.371; veja como funciona