Brasil

Até quarta, Maia deve anunciar data da votação sobre Cunha

"Ele ficou de dar uma data até quarta-feira. Ele disse que ninguém ia embora (de Brasília) sem saber uma data", afirmou o líder da Rede na Câmara


	Cunha: "ele ficou de dar uma data até quarta-feira. Ele disse que ninguém ia embora (de Brasília) sem saber uma data", afirmou o líder da Rede na Câmara
 (José Cruz/Agência Brasil/Fotos Públicas)

Cunha: "ele ficou de dar uma data até quarta-feira. Ele disse que ninguém ia embora (de Brasília) sem saber uma data", afirmou o líder da Rede na Câmara (José Cruz/Agência Brasil/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 16h09.

Brasília - O líder da Rede na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (Rede-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 8, que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prometeu anunciar até a próxima quarta-feira (10) a data da votação em plenário do pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Ele ficou de dar uma data até quarta-feira. Ele disse que ninguém ia embora (de Brasília) sem saber uma data", afirmou Molon após se reunir com Maia, para cobrar a marcação da data.

O líder da Rede disse ainda que pediu ao presidente da Câmara que marcasse a votação para quarta-feira, mas ele não teria se comprometido.

O pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética da Casa foi lido em plenário no início da sessão desta segunda-feira. Com a leitura, o pedido deve ser incluído como prioridade na pauta do plenário em até duas sessões ordinárias, após ser publicado no Diário Oficial da Câmara.

Maia tinha prometido ler a decisão do conselho e da CCJ nesta segunda-feira. Embora estivesse em seu gabinete na Casa, o presidente da Câmara optou por pedir para outro deputado fazer a leitura.

Coube então ao deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), no exercício da presidência da sessão, ler a decisão.

Sob pressão da oposição e da base aliada, Maia quer dividir com líderes partidários a responsabilidade de definir a data da votação em plenário.

"Vamos organizar isso com os líderes, acho que é o melhor caminho", afirmou o presidente da Câmara em entrevista na semana passada.

Com a estratégia de dividir a decisão, Maia tenta diminuir a pressão que vem sofrendo. De um lado, a oposição o acusa de protelar a votação e pede para que ele paute o pedido o mais rápido possível.

Do outro, base aliada e Planalto pressionam para que só seja votada depois da conclusão do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilCâmara dos DeputadosEduardo CunhaCassações

Mais de Brasil

Lula defende COP30 em Belém e diz que mercado vai regular preços de hotéis

Moraes rejeita preliminares das defesas e julgamento da trama golpista segue para o mérito

Escalada de tom de Tarcísio fortalece candidatura, mas pode afastar moderados, dizem analistas

Defesa Civil emite alerta severo para 111 municípios de São Paulo devido ao risco de tempo seco