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Autor de 'Como as Democracias Morrem' elogia Brasil e deve encontrar Lula nesta quarta-feira, 13

Steven Levitsky participa de seminário no Senado; governo deve liberar crédito de R$ 30 bilhões para empresas afetadas por tarifaço

Steven Levitsky: autor do livro 'Como as Democracias Morrem' elogiou a defesa da democracia no Brasil durante evento no Senado nao dia 12 de agosto de 2025. (Marcos Oliveira/Agência Senado  )

Steven Levitsky: autor do livro 'Como as Democracias Morrem' elogiou a defesa da democracia no Brasil durante evento no Senado nao dia 12 de agosto de 2025. (Marcos Oliveira/Agência Senado )

Agência o Globo
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Publicado em 13 de agosto de 2025 às 09h45.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta quarta-feira, 13, com o cientista político Steven Levitsky, professor de Harvard e autor do best-seller "Como as Democracias Morrem".

Em Brasília para participar do seminário Democracia em Perspectiva na América Latina e no Brasil, no Senado, Levitsky elogiou a reação das instituições brasileiras à tentativa de golpe atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que o Brasil "fez o que os Estados Unidos deveriam ter feito" diante das investidas autoritárias de Donald Trump.

Levitsky afirmou: "A Suprema Corte Brasileira fez o certo ao defender a democracia agressivamente. O Congresso e o Judiciário americanos abdicaram das suas responsabilidades ao encararem o autoritarismo." Ele também citou a influência de Trump sobre o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

Medida Provisória “Brasil Soberano”

Ainda nesta quarta-feira, Lula vai assinar a Medida Provisória "Brasil Soberano", que cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas afetadas pela sobretaxa de 50% imposta por Trump às exportações brasileiras — em vigor desde 6 de agosto, com exceção de cerca de 700 produtos, como suco de laranja e aviões.

O pacote incluirá compras governamentais e abertura de novos mercados, com prioridade para conteúdo nacional. O presidente ressaltou que as pequenas empresas estarão no foco das medidas.

Lula destacou: "A gente vai ter crédito, compras governamentais e abertura de novos mercados (outros destinos para esses produtos). E vai ter (prioridade para) conteúdo nacional também, nas coisas que nós fabricamos aqui, porque nós vamos garantir a sobrevivência das empresas brasileiras."

A assinatura da MP será acompanhada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

 

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