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Boulos, o líder do MTST, vai concorrer à presidência em 2018

ÀS SETE - O político anti-capitalista e possível alternativa para a esquerda lançará sua pré-candidatura pelo Psol neste sábado, em São Paulo

Boulos: no sábado seguinte, dia 10, ele será saudado como candidato na convenção nacional do partido (Facebook/Reprodução)

Boulos: no sábado seguinte, dia 10, ele será saudado como candidato na convenção nacional do partido (Facebook/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2018 às 07h12.

Última atualização em 2 de março de 2018 às 07h17.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, lançará sua pré-candidatura à presidência pelo Psol neste sábado, em São Paulo, no primeiro de uma série de eventos pensados para impulsionar seu nome como alternativa da esquerda.

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Na segunda-feira Boulos se filiará oficialmente ao partido e no sábado seguinte, dia 10, será saudado como candidato na convenção nacional do partido.

O evento deste sábado deve contar com artistas e intelectuais que apoiam a candidatura de Boulos. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo estarão presentes os cantores Caetano Veloso e Maria Gadu, os escritores Marcelo Rubens Paiva e Frei Betto, a urbanista Raquel Rolnik e o antropólogo Luiz Eduardo Soares. O ator Wagner Moura e o apresentador Gregório Duvivier devem enviar vídeos de apoio.

Admirador de Fidel Castro e de Hugo Chávez, defende a reestatização de empresas, inclusive dos setores de telefonia e energia, e a revogação das reformas do governo de Michel Temer, além de substancial aumento de imposto para “os ricos”. Tudo o que deu errado no governo de Dilma Rousseff

Admirador de Fidel Castro e de Hugo Chávez, defende a reestatização de empresas, inclusive dos setores de telefonia e energia, e a revogação das reformas do governo de Michel Temer, além de substancial aumento de imposto para “os ricos”.

Também quer usar recursos das reservas internacionais e o depósito compulsório dos bancos para fazer investimentos estatais e usar bancos públicos para ampliar crédito à população. É a receita que fracassou no governo Dilma Rousseff levada a um novo estágio. Para Boulos e para o Psol, o Brasil só terá futuro se reformar o capitalismo.

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