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Agência de notícias
Publicado em 22 de junho de 2025 às 12h16.
Desaparecida desde as 19h (horário de Brasília) da sexta-feira, 20, a niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu um acidente no vulcão do Monte Rinjani, teria sido deixada para trás pelo guia responsável pela viagem.
De acordo com veículos locais, Juliana teria sentido fadiga durante a trilha, e o guia chamado Ali Mustafa a aconselhou a descansar. O guia, com o grupo de cinco pessoas, teria continuado a viagem até o pico da montanha. Mustafa teria retornado ao local posteriormente, mas Juliana já tinha desaparecido. Ele só conseguiu avistar a lanterna da moça a cerca de 200 metros de profundidade do penhasco.
"No primeiro momento, tentaram alcançá-la com uma corda mais curta do que o necessário, e não conseguiram. Ela passou a noite sozinha, desaparecida, e agora eles não tem mais contato visual dela, pois ela está deslizando pelo despenhadeiro", contou a irmã da brasileira, Mariana Marins.
A irmã de Juliana ainda afirmou que as informações divulgadas pelas autoridades do país asiático, de que ela teria recebido água e comida, eram falsas.
"O governo indonésio mente e a embaixada não está verificando os fatos antes de nos informar. Ela não está recebendo suprimentos", afirmou.
De acordo com Mariana, os vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados, e as imagens de Juliana teriam sido feitas por turistas com drones.
Segundo ela, as equipes que estavam no local precisaram interromper os trabalhos por causa da neblina e dos ventos intensos que atingem a região do vulcão. Segundo a família, duas equipes permanecem na área do vulcão e devem passar a noite no acampamento, com previsão de retomar as buscas na manhã de segunda-feira (23), no horário local.