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Brasileiro é morto por policiais em Sydney, diz jornal

Segundo a imprensa australiana, o jovem é brasileiro, estava sem camisa e fugindo de seis agentes quando foi atingido

O corpo do rapaz deve passar por autópsia e exames toxicológicos para saber se ele havia consumido drogas ou álcool (Matt King/Getty Images)

O corpo do rapaz deve passar por autópsia e exames toxicológicos para saber se ele havia consumido drogas ou álcool (Matt King/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 23h51.

São Paulo - Um turista de 21 anos foi morto em uma rua do centro de Sydney, na Austrália, ao ser atingido quatro vezes por armas de choque, conhecida como Taser, da polícia da cidade na madrugada de domingo. Segundo a imprensa australiana, o jovem é brasileiro, estava sem camisa e fugindo de seis agentes quando foi atingido.

De acordo com o jornal Sydney Morning Herald, seis policiais perseguiam o rapaz, que estava sem camisa e com as mãos vazias, pela Pitt Street por volta das 5h30 (horário local). Como ele não parou com a ordem dos agentes, recebeu um disparo do Taser. Quando caiu, os policiais se jogaram sobre o jovem e teriam disparado mais três vezes. Enquanto se debatia, ele gritou por ajuda, segundo testemunhas, e em seguida ficou quieto.

Segundo a polícia do Estado de New South Wales, a família do jovem já havia sido contatada no Brasil, mas que ele ainda não foi identificado oficialmente. O corpo do rapaz deve passar por autópsia e exames toxicológicos para saber se ele havia consumido drogas ou álcool. Segundo o jornal, a investigação também tenta saber se a vítima estava envolvida em um furto de um pacote de bolachas em um posto de conveniência momentos antes.

O Ministério de Relações Exteriores informou que acompanha as investigações do caso e o Consulado do Brasil em Sydney está em contato com as autoridades locais. Segundo o Itamaraty, os familiares entraram em contato com o governo e deverá receber apoio consular, mas que, por ora, ainda não há confirmação se o rapaz é mesmo um brasileiro. Quando ocorrer a identificação oficial, o governo brasileiro vai questionar as circunstâncias do acontecido, segundo o Itamaraty.

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