Repórter
Publicado em 28 de outubro de 2025 às 20h25.
Última atualização em 28 de outubro de 2025 às 21h17.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 28, um projeto que proíbe as empresas aéreas de cobraram taxas adicionais para que o passageiro que estiver embarcando com bagagem de mão. O projeto também restabelece a gratuidade obrigatória para as bagagens despachadas de até 23 kg, tanto em voos domésticos quanto internacionais. O texto segue agora para análise do Senado.
Embora inicialmente o parecer preliminar tivesse retirado a gratuidade para as bagagens de até 23 kg, os deputados reincluíram essa medida durante a votação de um destaque.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificou a cobrança das companhias aéreas pela bagagem de mão como “abusiva".
“Um recado às companhias aéreas que querem cobrar até pela mala de mão nas viagens. A Câmara não vai aceitar esse abuso", declarou o parlamentar em suas redes sociais na última semana, ao pautar o regime de tramitação com urgência para o projeto.
O projeto aprovado pela Câmara altera o Código Brasileiro de Aeronáutica para garantir que o passageiro tenha o direito de "acomodar no bagageiro da cabine um volume de bagagem de mão de pelo menos dez quilos e, sob o assento, um volume de bagagem de mão de pequeno porte, como bolsa ou mochila", respeitando os limites de quantidade e dimensão.
No entanto, o projeto esclarece que esse direito pode ser restrito por questões de segurança ou capacidade da aeronave.
Além disso, o texto determina que, no transporte doméstico, a bagagem registrada de até 23 quilos e os volumes de bagagem de mão devem ser transportados gratuitamente. Caso não haja espaço suficiente no bagageiro da cabine, as companhias aéreas serão obrigadas a despachar as malas de forma gratuita, garantindo que os passageiros não sejam cobrados por essa necessidade.