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STF mantém quebra de sigilos da empresa Data Traffic

A empresa é alvo de investigações por supostas ligações com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira

O suposto grupo comandado por Carlinhos Cachoeira atua há mais de 17 anos na empresa (José Cruz/Agência Brasil)

O suposto grupo comandado por Carlinhos Cachoeira atua há mais de 17 anos na empresa (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 07h12.

Brasília - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem o pedido da empresa Data Traffic para impedir quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico determinada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. A empresa é alvo de investigações por supostas ligações com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, cujas relações são apuradas pela CPMI.

A ministra entendeu que, ao contrário do que sustenta a empresa, o requerimento de quebra de sigilo faz menção a uma série de indícios que precisam ser apurados pela CPMI. A ministra também negou pedido que pretendia diminuir o tempo de quebra de sigilo, fixado em 10 anos. Segundo a relatora, as informações da CPMI indicam que o suposto grupo comandado por Carlinhos Cachoeira atua há mais de 17 anos, o que justifica o período de apuração.

A Data Traffic tem como um dos sócios o irmão do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que trabalha na defesa de Demóstenes Torres (sem partigo-GO) e do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na CPMI. Segundo a Polícia Federal, representantes da empresa se reuniram com integrantes da organização criminosa de Cachoeira.

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