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Chefe de delegação argentina suspeita de sabotagem na Vila

"Começamos a testar a luz, a água e foi como se os apartamentos ruíssem: havia vazamentos de água nas paredes, no teto", disse Gusman


	Vila: o presidente do Comitê Olímpico Argentino, Gerardo Werthein, afirmou que 2 dos 5 andares reservados ao país estavam inabitáveis
 (Divulgação / Site Rio-2016)

Vila: o presidente do Comitê Olímpico Argentino, Gerardo Werthein, afirmou que 2 dos 5 andares reservados ao país estavam inabitáveis (Divulgação / Site Rio-2016)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 13h50.

Buenos Aires - O chefe da delegação olímpica argentina, Diego Gusman, acredita que não houve só incompetência na entrega da Vila Olímpica dos Jogos do Rio e vê sinais de sabotagem às obras. Ao jornal La Nación, ele afirmou que falta toda a etapa final da construção.

"Começamos a testar a luz, a água e foi como se os apartamentos ruíssem: havia vazamentos de água nas paredes, no teto. Havia coisas feitas às pressas e com materiais de má qualidade, mas acreditamos que também houve certa sabotagem. Como explicar que existisse pedaços de cimento dentro das tubulações? É um desastre e as falhas se repetem em toda a Vila", disse Gusman.

Na última segunda-feira, o presidente do Comitê Olímpico Argentino, Gerardo Werthein, afirmou que dois dos cinco andares reservados ao país na Vila Olímpica estavam inabitáveis.

Isso levou a delegação a procurar hotéis para alojar os primeiros atletas e, caso seja necessário, manter uma base externa pelo menos para a equipe técnica, que pode se movimentar fora da vila sem seguranças.

"Não sei se o consórcio que contrataram para a construção não inspecionou os apartamentos ou se alguém fez isso de propósito para causar problemas, mas em muitíssimas unidades não há condições de segurança para abrigar os atletas", acrescentou Gusman, que considerou a situação de alojamento da delegação brasileira ainda pior que a da equipe argentina.

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