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Chuvas em MG levam lama contaminada a Brumadinho e Mariana

Após chuvas fortes, rejeitos sedimentados nos rios Doce e Paraobepa ressurgiram em municípios afetados por rompimentos de barragens

Chuvas: A volta das águas barrentas para dentro das casas de quem sofreu com o rompimento das barragens traz riscos para a saúde dos moradores (AFP/AFP)

Chuvas: A volta das águas barrentas para dentro das casas de quem sofreu com o rompimento das barragens traz riscos para a saúde dos moradores (AFP/AFP)

AO

Agência O Globo

Publicado em 2 de fevereiro de 2020 às 11h26.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2020 às 11h28.

Belo Horizonte — Além de causar mortes e deixar milhares de moradores desabrigados, as chuvas fortes que atingiram Minas Gerais reviveram a dor de dois dos maiores traumas do estado nos últimos anos: os rompimentos da barragem da Samarco, em Mariana, em 2015, e da Vale, em Brumadinho, no ano passado. A força das águas e os transbordamentos trouxeram à tona a lama contaminada que estava sedimentada no rios Doce e Paraobepa.

No último dia 25, um ano após a maior tragédia socioambiental do país, Brumadinho acordou com as águas do Paraopeba invadindo a cidade. Exatamente um ano antes, o curso d’água recebeu os rejeitos de minério da barragem que se rompeu.

Atos de protesto e celebrações tiveram que ser remarcados na medida em que a água barrenta avançava sobre a estrutura montada para um evento religioso que aconteceria às margens do rio para homenagear as quase 300 vítimas. Nos últimas dias, os alagamentos afetaram diversas cidades cortadas pelo Paraopeba.

O Rio Doce, atingido pelo rompimento da Barragem de Fundão, também transbordou na última semana, trazendo medo para os moradores de Governador Valadares e também de Colatina e Linhares, no Espírito Santo. A volta das águas barrentas para dentro das casas de quem sofreu com o rompimento das barragens traz riscos para a saúde dos moradores.

 

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