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Ciclone deve atingir Sul e Sudeste do Brasil nesta segunda; ventos podem chegar a 100 km/h em SP

Para os municípios da Grande São Paulo e a Serra do Mar, há alerta para possíveis danos como destelhamentos, quedas de placas e possível queda de energia

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 28 de julho de 2025 às 07h40.

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A chegada de um ciclone extratropical à costa do Rio Grande do Sul, combinada à passagem de uma frente fria, deve provocar ventos intensos em diversas regiões do país nesta segunda-feira, 28.

De acordo com a MetSul Meteorologia, as rajadas de vento na cidade de São Paulo e região metropolitana podem alcançar entre 70 km/h e 80 km/h, com possibilidade de picos isolados de até 100 km/h, principalmente no litoral.

O fenômeno começou a se formar a partir de um centro de baixa pressão sobre o Rio Grande do Sul no domingo, 27, causando chuvas no estado. Nesta segunda, a baixa pressão avança para o oceano e origina o ciclone, que impulsionará ventos fortes no Sul e Sudeste, incluindo o litoral paulista, o leste de Santa Catarina e o Paraná.

No sábado, 26, a Marinha do Brasil já havia emitido um alerta de ventania, válido para esta segunda-feira, 28, no trecho entre Florianópolis (SC) e São João da Barra (RJ), com ventos que podem chegar a 75 km/h. A Defesa Civil de São Paulo também publicou comunicado no domingo, 27, sobre o risco de destelhamentos, quedas de árvores, placas e falta de energia em razão da força dos ventos.

As projeções mais severas indicam que as rajadas mais intensas devem ocorrer no Sul do país, em especial no Rio Grande do Sul. Os órgãos de meteorologia orientam que a população evite áreas abertas e acompanhe atualizações dos alertas.

Alerta para a Grande SP

Nesta segunda-feira, 28, a ventania chegará na capital paulista e na Grande SP, além da Serra do Mar e partes do Rio de Janeiro.

Em comunicado divulgado neste domingo, o MetSul alertou para possíveis danos como destelhamentos, quedas de placas e possível queda de energia.

"Haverá ainda reflexos no serviço de energia no Paraná, mas em menor escala que no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em São Paulo, pela alta densidade populacional, e pelo vento atingir a Grande São Paulo, o número de clientes sem luz também poderá ser alto", diz o texto.

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