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Cidades de MG decretam emergência por surto de febre amarela

O decreto, aceito por 152 municípios, vale por 180 dias e tem como objetivo "adoção de medidas administrativas necessárias à contenção do surto

Aedes: há a suspeita de que 30 pessoas tenham morrido em 2017 por conta do surto (Getty/Getty Images)

Aedes: há a suspeita de que 30 pessoas tenham morrido em 2017 por conta do surto (Getty/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 12h43.

Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 16h29.

Belo Horizonte - O governo de Minas Gerais decretou nesta sexta-feira, 13, situação de emergência em 152 municípios com incidência de casos de febre amarela.

A decisão abrange as regionais de saúde que têm como sede as cidades de Coronel Fabriciano (Vale do Aço), Governador Valadares (Leste), Manhumirim (Zona da Mata) e Teófilo Otoni (Vale do Mucuri).

O decreto vale por 180 dias e tem como objetivo "adoção de medidas administrativas necessárias à contenção do surto, em especial à aquisição de insumos materiais e à contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial".

O governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), visita nesta sexta-feira cidades incluídas no decreto.

Segundo o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde, há a suspeita de que 30 pessoas tenham morrido em 2017 em Minas Gerais por causa da doença.

Exames estão sendo realizados para comprovação da causa dos óbitos. Há ainda 110 casos suspeitos de infecção.

Na prática, o decreto de situação de emergência dispensa a necessidade de licitação para compra de medicamentos e contratação de profissionais durante a vigência da decisão.

Uma "sala de emergência" foi criada pelo governador para acompanhar a o surto da doença no Estado.

Ogrupo é composto por representantes da Secretaria de Saúde, Gabinete Militar, Secretaria de Agricultura e Secretaria do Meio Ambiente.

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