Redação Exame
Publicado em 30 de junho de 2025 às 18h11.
Última atualização em 30 de junho de 2025 às 19h01.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou, durante coletiva de imprensa, que as inscrições para a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) terão início nesta quarta-feira, 2 de julho, e seguirão até o dia 20 de julho.
Neste ano, o concurso oferece 3.652 vagas, sendo 2,48 mil de provimento imediato e 1.172 para convocação futura. As oportunidades estão distribuídas por nove blocos temáticos, permitindo que os candidatos, com uma única inscrição, se inscrevam em diferentes cargos de sua área de interesse.
O edital do concurso será publicado nesta segunda-feira, mas ainda sem horário definido, e trará algumas mudanças importantes. A principal novidade é a taxa única de inscrição de R$ 70, que será válida tanto para cargos de nível superior quanto de nível intermediário. O CNU também aplicará integralmente a nova Lei de Cotas, reservando 30% das vagas para candidatos de grupos específicos, além de adotar a paridade de gênero para a segunda fase.
Entre os blocos temáticos, destaca-se o Bloco 5, de Administração, com 1.172 vagas, sendo a maior oferta de oportunidades. O CNU 2025 também traz novidades, como a criação de dois blocos de nível médio — um para a área da saúde e outro para regulação. Já o Bloco 7, que abrange a área de Justiça e Defesa, oferece um cargo específico: o de Analista Técnico de Justiça e Defesa, com 250 vagas.
O concurso será realizado em duas etapas: a primeira, com provas objetivas, será no dia 5 de outubro de 2025, enquanto a segunda, com provas discursivas, acontecerá em 7 de dezembro de 2025. Os candidatos terão até 21 de julho para efetuar o pagamento da taxa de inscrição, e as solicitações de isenção poderão ser feitas entre os dias 2 e 8 de julho.
Em conformidade com a nova Lei de Cotas, 30% das vagas serão reservadas para grupos específicos: 25% para pessoas negras, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Além disso, 5% das vagas serão destinadas para pessoas com deficiência (PcD). Também será aplicada a paridade de gênero: caso as mulheres classificadas para a segunda fase fiquem abaixo de 50% em qualquer cargo, serão convocadas candidatas adicionais até atingir esse percentual. A convocação para a prova discursiva será ampliada, com nove vezes o número de vagas em cada modalidade (ampla concorrência e cotas).