Brasil

Com obstrução da oposição, Câmara não consegue votar MPs

Estratégia do grupo liderado pelo PT na 1ª sessão plenária da Câmara após o recesso foi impedir os trabalhos para evitar a votação da reforma da Previdência

Câmara retomou os trabalhos na semana que antecede o carnaval com a expectativa de votar, além da MP 800/2017, a MP 801/2017 (Luis Macedo/Agência Câmara)

Câmara retomou os trabalhos na semana que antecede o carnaval com a expectativa de votar, além da MP 800/2017, a MP 801/2017 (Luis Macedo/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 06h36.

São Paulo - Na primeira sessão plenária da Câmara após o recesso, nesta terça-feira, 6, a oposição conseguiu obstruir os trabalhos e impedir a votação da Medida Provisória 800/2017, que estabelece as diretrizes para a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias federais.

A estratégia da oposição consiste em impedir os trabalhos para evitar a votação da reforma da Previdência, programada para o dia 20.

A Câmara retomou os trabalhos na semana que antecede o carnaval com a expectativa de votar, além da MP 800/2017, a MP 801/2017, que favorece Estados com planos de recuperação fiscal homologados pelo Ministério da Fazenda. As duas MPs vencem no fim do mês e precisam ser aprovadas na Câmara e no Senado.

Como não houve quórum suficiente para votar as medidas nesta terça, os temas devem retornar à pauta depois do carnaval.

Mesmo com sessão deliberativa marcada para votação de acordos internacionais, a tendência é que os parlamentares comecem a deixar Brasília nesta quarta-feira, 7, para a folga estendida de 11 dias.

Os deputados retornam no dia 19, início da fase de debates da proposta de reforma da Previdência.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCongressoReforma da Previdência

Mais de Brasil

Anvisa apreende suplementos herbais, whey protein e creatina

Motta encaminha ao Conselho de Ética suspensões de três deputados que participaram de motim

Conselho de Ética instaura processo que pode cassar mandato de Eduardo Bolsonaro por atuação nos EUA

Senado adia votação sobre isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil