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Comissão pede investigação sobre invasão de PMs a sindicato

A invasão ocorreu durante uma plenária de apoio ao ex-presidente Lula e os policiais não apresentaram nenhum mandado judicial para a ação


	Lula e PT: participantes da audiência protocolaram junto ao secretário de Segurança Pública uma representação pedindo a apuração dos fatos
 (Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)

Lula e PT: participantes da audiência protocolaram junto ao secretário de Segurança Pública uma representação pedindo a apuração dos fatos (Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 18h21.

São Paulo - Uma comissão integrada por deputados estaduais, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) participaram hoje (15) de uma reunião com o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, na sede da Secretaria de Segurança Pública, para pedir investigação a respeito de uma invasão de policias militares à subsede de Diadema do Sindicato dos Metalúrgicos, na última sexta-feira.

De acordo com a assessoria de imprensa da liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a invasão ocorreu durante uma plenária de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-prefeito de Diadema, José de Fillipi, e os policiais não apresentaram nenhum mandado judicial para a ação.

“Além disso, sedes da CUT e da UNE foram alvos de vandalismo no sábado [12], um dia antes das manifestações de oposição ao governo federal”, diz a liderança do PT na Alesp por meio de nota.

Segundo a assessoria da liderança do PT, os participantes da audiência protocolaram junto ao secretário de estadual Segurança Pública uma representação pedindo a apuração dos fatos e a resposta foi positiva.

Participaram da audiência, entre outros, os deputados estaduais Luiz Fernando (membro da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários), Geraldo Cruz, Beth Sahão, Luiz Turco, Teonilio Barba, Enio Tatto, Zico Prado e Alencar Santana, além do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, e o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

A Secretaria de Segurança Pública foi procurada, mas não deu retorno.

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