Brasil

Coronavac: Butantan entrega dados sobre vacinação de crianças de 3 a 5 anos

A Anvisa analisará documentos para concluir se será necessário solicitar novos pareceres a sociedades médicas

 A farmacêutica Pfizer afirmou nesta sexta-feira que espera iniciar em janeiro a entrega de doses para crianças de sua vacina contra Covid-19 ao governo brasileiro (BSR Agency/Getty Images)

A farmacêutica Pfizer afirmou nesta sexta-feira que espera iniciar em janeiro a entrega de doses para crianças de sua vacina contra Covid-19 ao governo brasileiro (BSR Agency/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 2 de junho de 2022 às 13h45.

Última atualização em 2 de junho de 2022 às 13h48.

O Instituto Butantan enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira, novos dados para subsidiar o pedido de aprovação da vacina Coronavac para crianças de 3 a 5 anos.

O que dizem as últimas pesquisas científicas mais importantes? Descubra ao assinar a EXAME, por menos de R$ 0,37/dia

No início de março, o Butantan pediu à Anvisa autorização para uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. A Anvisa, no entanto, considerou as informações insuficientes. Desde então a agência tem solicitado dados complementares ao Instituto para garantir que a vacina é segura e eficaz para a faixa etária.

Atualmente, a Coronavac é liberada para uso em crianças e adolescentes acima de 5 anos. Além dela, a vacina da Pfizer também foi autorizada pela Anvisa nesta faixa etária.

"A Agência mantém o seu compromisso na avaliação das vacinas, fundamentando as suas ações na legalidade e nos parâmetros estabelecidos em suas normas, convergentes com as principais autoridades estrangeiras e com os princípios científicos", afirmou a Anvisa em nota.

O processo de autorização de vacinas para crianças e adolescentes sofreu resistência do governo federal. O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que divulgaria o nome de profissionais da Anvisa envolvidos na aprovação. A declaração gerou mal estar com o presidente da agência, Antônio Barra Torres.

A incorporação das doses pediátricas na rede pública também foi conturbada. O Ministério da Saúde realizou audiência pública sobre o tema antes de dar início à vacinação de crianças, o que não ocorreu com outros públicos.

(Agência O Globo)

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:AnvisaCoronavírusSinovac/Coronavacvacina contra coronavírus

Mais de Brasil

Cidade do Rio pode ter o dia mais frio do ano nesta quinta-feira; veja previsão

Com maioria formada para ampliar responsabilização de plataformas, STF continua julgamento

CPI das Bets vota relatório final com pedido de indiciamento de influenciadoras

Senado aprova fim de atenuante de idade para crimes de estupro