Agência de notícias
Publicado em 30 de junho de 2025 às 14h12.
Última atualização em 30 de junho de 2025 às 14h13.
O corpo de Juliana Marins, que morreu quando participava de uma trilha na Indonésia será transportado para Dubai nesta terça-feira e no dia seguinte para o Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela companhia de aviação Emirates, no começo da tarde desta segunda-feira. A empresa alegou restrições operacionais para não ter feito ainda o translado.
"A Emirates confirma que o corpo de Juliana Marins, cidadã brasileira que faleceu na Indonésia, será transportado para Dubai em 1º de julho e, posteriormente, para o Rio de Janeiro em 2 de julho. A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte, no entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores", diz a nota.
No domingo, a família havia informado que enfrentava dificuldade no processo de repatriação do corpo. Mariana Marins usou as redes sociais para cobrar a companhia aérea Emirates pelo atraso no traslado. De acordo com a irmã de Juliana, os restos mortais não foram embarcados sob a alegação de superlotação no bagageiro.
"O voo que traria Juliana já estava confirmado, estando tudo pago e acertado, sairia de Bali no domingo, às 19h45. Porém, misteriosamente, o bagageiro ficou “lotado”, e a Emirates disse que só traria Juliana em outro voo se fosse até São Paulo. Que não se responsabilizaria pela chegada dela ao Rio. Está muito difícil", lamentou no domingo Mariana Marins, ao GLOBO.
A companhia infirmou, nesta segunda-feira, que família foi informada sobre a confirmação das providências logísticas para o transporte do corpo da jovem e aproveitou prestar condolências à família. Após a divulgação do comunicado da Emirates, Mariana se manifestou novamente:
"Só que esse voo vai fazer Juliana ficar 27h em uma conexão em Bali".
Também nesta segunda-feira, a família de Juliana acionou a Defensoria Pública da União pedindo para que a Justiça Federal autorize uma nova autópsia assim que o corpo chegar ao Brasil. A autópsia anterior no corpo de Juliana, feita no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, na Indonésia, concluiu que a causa da morte foi trauma, com fraturas, lesões em órgãos internos e hemorragia intensa. De acordo com o médico legista Ida Bagus Alit, responsável pelo procedimento, a morte ocorreu 20 minutos após o trauma, mas ainda não está claro qual das quedas foi fatal.