Brasil

Correios farão mutirão para colocar entregas em dia

Para minimizar os efeitos da greve, a empresa vai contratar trabalhadores temporários, realocar empregados e pagar horas extras aos funcionários em atividade


	Caixa de correios: a empresa informa que as agências estão abertas e funcionam normalmente, e os serviços de entrega estão disponíveis, inclusive o Sedex
 (JC Mello/Creative Commons)

Caixa de correios: a empresa informa que as agências estão abertas e funcionam normalmente, e os serviços de entrega estão disponíveis, inclusive o Sedex (JC Mello/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 20h59.

São Paulo - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) fará um mutirão no sábado e no domingo para por em dia a entrega de cartas e encomendas à população. A greve dos funcionários da empresa, que ocorre em várias unidades do País, entrou em seu terceiro dia nesta sexta-feira. Segundo os Correios, 84% das cartas e encomendas dos dois primeiros dias de paralisação foram entregues no prazo - o equivalente a 58,7 milhões.

Para minimizar os efeitos da greve, a empresa vai contratar trabalhadores temporários, realocar empregados da área administrativa e pagar horas extras aos funcionários que estiverem em atividade. Segundo os Correios, 91% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente nesta sexta-feira e somente 10.938 aderiram à paralisação. O balanço foi feito com base no sistema eletrônico de ponto.

A empresa informa que as agências estão abertas e funcionam normalmente, e os serviços de entrega estão disponíveis, inclusive o Sedex. Estão suspensos os serviços com hora marcada - Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje e Disque-Coleta - destinados para São Paulo, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No Rio, a suspensão atinge o Sedex Hoje e o Disque-Coleta.

Os Correios têm a expectativa de que o dissídio coletivo de greve seja julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na semana que vem. As partes têm até as 12 horas de segunda-feira (23) para apresentar documentos e alegações. Já o Ministério Público do Trabalho terá 48 horas para se manifestar. Só então o TST deve marcar a audiência sobre o tema.

Acompanhe tudo sobre:CorreiosDireitos trabalhistasEmpresasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGrevesServiços

Mais de Brasil

CNU 2025: pedidos de isenção da taxa de inscrição vão até terça-feira

Manifestação em ponto clássico de Ipanema critica presença do Irã na Cúpula dos Brics

PT avalia adiar anúncio de novo presidente nacional após decisão que cancelou votação em Minas

Marina Silva volta ao Congresso depois de ser ofendida em duas comissões