Brasil

Delator aponta "caixa 2" em campanha de Marina Silva

O ex-presidente e um dos sócios da OAS falou em delação com procuradores da Lava Jato sobre o suposto repasse de recursos por meio de “caixa dois” para Marina


	Marina Silva: Pinheiro afirmou que a contribuição foi pedida por Guilherme Leal, sócio da Natura e candidato a vice-presidente na chapa de Marina na ocasião, e Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha
 (Nacho Doce/Reuters)

Marina Silva: Pinheiro afirmou que a contribuição foi pedida por Guilherme Leal, sócio da Natura e candidato a vice-presidente na chapa de Marina na ocasião, e Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 22h12.

O ex-presidente e um dos sócios da OAS, Léo Pinheiro, disse, em negociação de delação premiada com procuradores da Lava Jato, sobre o suposto repasse de recursos por meio de “caixa dois” para a campanha presidencial de Marina Silva em 2010, quando foi candidata pelo PV.

A delação de Pinheiro foi revelada pelo jornal O Globo no domingo (12) e publicada também pela reportagem da Folha de S. Paulo nesta terça (14).

Segundo edição do jornal desta terça, Pinheiro afirmou que a contribuição foi pedida por Guilherme Leal, sócio da Natura e candidato a vice-presidente na chapa de Marina na ocasião, e Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha do Partido Verde.

Leal, ainda segundo a Folha, teria recebido Pinheiro em seu escritório, em São Paulo. O empreiteiro da OAS foi levado ainda ao encontro por Sirkis.

Segundo os partidários de Marina em 2010, a reunião com Pinheiro ocorreu em maio de 2010, quando a campanha presidencial não havia decolado. E, ambos, Leal e Sirkis, negam o recebimento de contribuições ilícitas.

“Não tenho R$ 1 sequer de dinheiro ilegal na minha campanha e nem finalidade ilegal. Não me reuni com o senhor Léo Pinheiro. O PV teve uma doação. Segundo os dirigentes do partido, todo o processo está declarado”, justificou Marina, em viagem ao Espírito Santo, como relata o G1.

Sirkis afirmou à Folha que a OAS doou R$ 400 mil para o PV do Rio de Janeiro e a contribuição foi registrada na Justiça eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesCorrupçãoEmpresas brasileirasEscândalosFraudesMarina SilvaOASOperação Lava JatoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

CNU 2025 registra mais de 760 mil inscrições em 4.951 municípios

Governadores vão se reunir com governo Lula para discutir saídas ao tarifaço dos EUA

Governo prepara consulta pública de leilão de energia para atender demanda durante pico de consumo

De safáris a rituais ancestrais: Brasil lança lista com 101 experiências imperdíveis