O processo de renegociação é inteiramente online e não exige ida a uma agência bancária. (Marcello Casal/Agência Brasil)
Colaboradora
Publicado em 3 de novembro de 2025 às 17h08.
Última atualização em 3 de novembro de 2025 às 17h14.
A Caixa Econômica Federal iniciou neste sábado, 1º, uma nova rodada de renegociação de dívidas do Fies, programa do governo federal que financia cursos de graduação em universidades privadas.
A medida busca ajudar estudantes endividados a regularizar seus nomes junto aos cadastros de crédito, oferecendo condições facilitadas de pagamento.
Segundo o Ministério da Educação, o saldo devedor das dívidas elegíveis soma aproximadamente R$ 1,8 bilhão, e cerca de 160 mil pessoas podem ser beneficiadas.
Vale destacar que a adesão ao programa é totalmente digital e pode ser feita até 31 de dezembro de 2026.
Para ter acesso à negociação, o estudante precisa cumprir três requisitos básicos:
A principal vantagem da renegociação é o desconto de 100% sobre juros e multas acumulados. Dessa forma, o devedor pagará apenas o valor original financiado, sem os encargos adicionais.
As condições incluem:
Essas condições foram estabelecidas pela resolução nº 64/2025 do MEC, com o intuito de tornar a quitação mais acessível para quem enfrenta dificuldades financeiras.
O processo de renegociação é inteiramente online e não exige ida a uma agência bancária. Assim, o estudante pode escolher entre duas opções:
Após simular as condições e aceitar os termos, será gerado um termo aditivo ao contrato original, e, embora seja um documento digital, ele requer a concordância tanto do estudante quanto de seus fiadores.
Apesar das vantagens, é importante estar atento a algumas exceções. Se houver novo inadimplemento, tanto o financiado quanto os fiadores terão seus nomes incluídos novamente em cadastros restritivos.
Além disso, a renegociação não abrange:
Esses débitos devem ser negociados diretamente com a universidade.