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Doria não quer 'Posto Ipiranga' se for candidato do PSDB a presidente

Governador de São Paulo concorre com Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, para disputar eleições de 22 pelo PSDB

João Doria Jr.: fala chega após ex-juiz Sergio Moro anunciar pré-candidatura e economista Affonso Celso Pastore como conselheiro (Amanda Perobelli/Reuters)

João Doria Jr.: fala chega após ex-juiz Sergio Moro anunciar pré-candidatura e economista Affonso Celso Pastore como conselheiro (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2021 às 19h45.

Última atualização em 20 de novembro de 2021 às 20h07.

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou neste sábado que não terá um "Posto Ipiranga" caso seja escolhido amanhã, nas prévias do PSDB, como o candidato do partido à Presidência da República. A fala de Doria vem após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, pré-candidato a presidente pelo Podemos, anunciar o economista Affonso Celso Pastore como seu conselheiro na área econômica. Foi o presidente Jair Bolsonaro quem cunhou a expressão "Posto Ipiranga" para se referir ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

"Não teremos um 'Posto Ipiranga' caso vençamos as prévias, teremos uma equipe", afirmou Doria em entrevista coletiva de imprensa em Brasília. "Nada diferente do que fez Fernando Henrique Cardoso. Quem produziu o Plano Real foi uma equipe. Tivemos um líder, mas com um grupo de economistas, ele sempre ressaltou isso", acrescentou.

Questionado sobre a decisão do senador José Aníbal (PSDB-SP) de apoiar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nas prévias do partido, Doria lembrou que o parlamentar não é o titular do cargo. "São Paulo tem como titulares os senadores José Serra e Mara Gabrilli pelo PSDB, que expressaram voto em nós", alfinetou o governador. "Talvez ele Aníbal receba sua terceira derrota em menos de seis anos em prévias", seguiu Doria.

Aníbal concorreu com Doria a indicação do PSDB para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2016 e o governo do Estado em 2018, mas foi derrotado nas duas oportunidades. Hoje, o senador e aliados de Doria trocaram críticas públicas.

 

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